Quais as taxas da pagar.me? Vale a pena?

Em Comparativo de máquinas de cartão por André M. Coelho

A escolha do processador de pagamento certo para sua empresa é uma das decisões mais importantes que você toma ao configurar seu site de comércio eletrônico. E quando você estiver em operação, garantir que você tenha o gateway de pagamento certo para atender à sua empresa só cresce em importância.

A pagar.me é um gateway de pagamento para processamentos integrados. Uma empresa da Stone pagamentos, a pagar.me pode ser a solução certa para seu negócio. Mas para tomar a decisão e fazer sua escolha, é preciso conhecer mais sobre a empresa.

O que é pagar.me pagamentos? Quais as taxas?

O pagar.me é um gateway de pagamentos da mesma empresa que trouxe a máquina de cartões Stone. Como qualquer portal de pagamentos, a pagar.me pode ser integrada a qualquer site, além de ser integrada aos terminais POS ou máquinas de cartão de seu negócio para uma gestão centralizada dos seus recebimentos por cartões e boletos.

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As taxas para a pagar.me são cobradas em porcentagens das vendas por cartão e em valores fixos nas vendas por boleto, podendo ser conferidas e negociadas diretamente no site da pagar.me.

Quem está envolvido em uma transação de pagamento online?

Se você está buscando um gateway de pagamento como a pagar.me, é importante entender como funcionam os pagamentos online.

Existem três atores principais no processamento de transações com cartão de crédito e débito, seja para venda online ou pessoalmente. De um lado, você é o proprietário da empresa. Do outro lado está o seu cliente. Entre as várias soluções tecnológicas que conectam vocês dois.

Você, o comerciante: para aceitar pagamentos com cartão de crédito, é necessário associar-se a um banco comercial (às vezes chamado de adquirente) que aceita pagamentos em seu nome e os deposita em uma conta comercial (que não é o mesmo que um gateway de pagamento) que eles fornecem .

Seu cliente: para que seu cliente compre e pague pelo pedido, ele ou ela precisa de um cartão de crédito ou débito. O banco que aprova o seu cliente para o cartão (e empresta a ele o dinheiro para pagar) é chamado de banco emissor.

A tecnologia: no meio, existem duas tecnologias que permitem que você e seu cliente realizem transações. O primeiro é um gateway de pagamento, software que vincula o carrinho de compras do seu site à rede de processamento de cartões. O segundo é o processador de pagamento (ou serviço de comerciante), que realiza todo o trabalho pesado: mover a transação pela rede de processamento, enviar um extrato de cobrança, trabalhar com seu banco etc. Muitas vezes, seu banco comercial também é seu processador de pagamentos, o que ajuda a simplificar as coisas. A pagar.me é uma tecnologia, um gateway de pagamentos.

Gateway de pagamentos pagar.me

A pagar.me é um gateway de pagamentos da Stone, que pode ser o que procura para seu negócio. (Foto: Bis2Bis)

Como as transações de pagamento são processadas?

Como proprietário de uma empresa, é útil entender exatamente como o dinheiro passa do seu cliente para você.

Existem duas etapas no processamento do pagamento: a autorização (aprovando a venda) e a liquidação (colocando o dinheiro na sua conta).

Veja como essa transação ocorre:

Seu cliente compra um item no seu site com um cartão de crédito ou débito.

Essas informações passam pelo gateway de pagamento, que criptografa os dados para mantê-los privados antes de enviá-los ao processador de pagamentos.

O processador de pagamento envia uma solicitação ao banco emissor do cliente solicitando o dinheiro para pagar suas coisas.

O emissor responde com um sim (aprovação) ou um não (negação).

Se aprovado, o processador de pagamento informa que a transação foi aceita e também solicita que o banco do comerciante credite sua conta.

Todo esse processo de vaivém ocorre em 1 a 2 segundos.

A segunda parte do processo (onde você é pago!) É o acordo:

O emissor do cartão envia os fundos ao seu banco comercial, que deposita o dinheiro na sua conta.

Os fundos estão disponíveis. Às vezes, seu banco permite que você acesse seu dinheiro antes mesmo de ser enviado a eles. Eles também podem manter uma parte da sua conta que você não pode tocar, caso haja coisas devolvidas pelos clientes mais tarde (isso é chamado de reserva, nos pagamentos).

Essa metade do processo pode demorar alguns dias.

Taxas e políticas de processamento de pagamentos

Agora que você entende exatamente como recebe seu dinheiro dos clientes por meio de plataformas de processamento de pagamentos, vamos abordar a questão dos custos.

Não é surpresa que todo mundo que toca na transação queira receber o pagamento, incluindo o banco emissor, as associações de cartão de crédito (Visa, MasterCard, etc.), o banco comercial e o provedor de pagamento.

Na sua forma mais básica, sempre que você processa uma transação, paga várias taxas:

Intercâmbio: o emissor recebe uma porcentagem pré-negociada de cada venda. Essa taxa varia de acordo com muitos fatores, como indústria, valor da venda e tipo de cartão usado.

Avaliação: a associação do cartão de crédito (Visa, MasterCard, etc.) também cobra uma porcentagem pré-negociada, chamada avaliação.

Marcação: o seu banco comercial cobra um corte percentual cobrando uma taxa de marcação, cujo valor também varia de acordo com o setor, o valor da venda e seu volume mensal de processamento.

Processamento: o processador de pagamento (que também pode ser seu banco comercial) ganha dinheiro cobrando uma taxa fixa toda vez que você processa uma transação – independentemente de venda, recusa ou devolução. Além disso, pode cobrar taxas pela instalação, uso mensal e até cancelamento da conta.

As taxas acima são geralmente agrupadas, para que você possa ter dificuldade em descobrir quem está recebendo quanto dinheiro. No caso da pagar.me, elas são cobradas como porcentagens nas vendas por cartão ou com valor fixo por cada boleto emitido.

Vocês acham que a pagar.me vale a pena?

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas e iremos responder!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Após ouvir relatos de seus clientes empresariais, André percebeu que existia o receio de aceitar cartões por motivos variados, desde custos até não saber como funcionava uma máquina de cartão. Sendo especialista em finanças e educador financeiro com mais de 300 horas em cursos, André decidiu escrever sobre as máquinas de cartão para ajudar seus leitores e os vendedores que querem entrar neste mundo dos cartões de crédito e débito.

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