Pix Troco e Pix Saque: como funcionam?

Em Como pedir máquina de cartão por André M. Coelho

O PIX provocou uma revolução no sistema bancário brasileiro. O sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central é um dos mais modernos do mundo, e agora inclui também as modalidades de saque e troco.

Estes dois novos produtos tem adoção opcional, ou seja, não são obrigatórios para estabelecimentos comerciais que desejam utilizá-los. Porém, trazem ao seu negócio vantagens que podem ser um diferencial em relação aos concorrentes.

O que é o PIX Saque?

A PIX saque permite o saque de valores financeiros em qualquer ponto onde o serviço é oferecido. Ou seja, se um supermercado oferece o PIX saque, você poderá escolher esta opção e receber o valor correspondente, em dinheiro, pela sua chave PIX. Isso descentraliza os saques de caixas eletrônicos, além de tornar muito mais seguro o processo de saque.

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Onde usar o PIX Saque?

O serviço pode ser oferecido por:

Estabelecimentos comerciais, geralmente através de gateways de pagamento e máquinas de cartão;

Redes de Autoatendimento, como Banco 24 Horas, caixas eletrônicos, etc;

Outras instituições que participam do PIX e oferecem o serviço.

Como usar o PIX Saque?

O procedimento de uso do PIX saque segue processo semelhante ao uso do PIX normal.

1. Você solicita o uso do serviço PIX saque

2. O estabelecimento comercial, caixa, ou outra instituição vai te mostrar o código QR do PIX

3. Você digitaliza o código QR e autoriza a realização de uma transferência PIX

4. O estabelecimento comercial, caixa, ou outra instituição verifica a transação e te entrega o valor transferido em dinheiro em espécie

Caso não haja dinheiro em espécie disponível, o agende de pagamento poderá recusar o PIX taque.

Pix Saque e Pix Troco

O PIX saque e o PIX troco possibilitam receber dinheiro em pequenas quantidades em locais que usam o PIX nas transações. (Imagem: BC)

O que é o PIX troco?

No PIX Troco, a dinâmica é praticamente a mesma do PIX saque. A diferença é que a retirada de dinheiro em espécie pode ser feita durante o pagamento de uma compra noo estabelecimento.

Nesse caso, o PIX é feito para o valor total, ou seja, a compra mais o valor que você quer sacar. O estabelecimento então te pagará a diferença.

Como usar o PIX Troco?

O procedimento de uso do PIX troco segue processo semelhante ao uso do PIX normal e do saque.

1. Você solicita o uso do serviço PIX troco, falando o valor que precisa sacar

2. O estabelecimento comercial ou outra instituição vai te mostrar o código QR do PIX, somando o valor de sua compra com o valor do saque

3. Você digitaliza o código QR e autoriza a realização de uma transferência PIX

4. O estabelecimento comercial, ou outra instituição verifica a transação. Suas compras são entregues e o estabelecimento te retorna o valor extra que foi pago.

Caso não haja dinheiro em espécie disponível, o agende de pagamento poderá recusar o PIX troco.

Qual os limites do PIX saque e PIX troco?

O limite máximo para transações PIX saque e PIX troco, inicialmente, será de R$ 500,00 durante o dia e R$ 100,00 das 20h às 6h. O Banco Central, no entanto, deu liberdade para os provedores de novos produtos PIXpara trabalhar com limites menores do que esses valores, se considerarem mais adequado para seus clientes e serviços.

Quanto custa o PIX saque e o PIX troco?

Não haverá taxas cobradas às pessoas físicas, como indivíduos e micro-empreendedores individuais, pela instituição que detém a conta de depósito ou a conta de pagamento pré-pago para a realização do PIX saqueou PIX troco para um limite de até oito transações mensais. É limite semelhante de saques gratuitos em contas corrente e poupança.

Para os comerciantes que fornecem o serviço, as operações PIX saque e PIX troco representarão o recebimento de uma taxa que pode variar de R$0,25 a R$0,95 por transação, dependendo da negociação com a instituição que faz a intermediação do PIX pelo negócio.

O que vocês acham do PIX saque e do PIX troco? Usariam o serviço?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Após ouvir relatos de seus clientes empresariais, André percebeu que existia o receio de aceitar cartões por motivos variados, desde custos até não saber como funcionava uma máquina de cartão. Sendo especialista em finanças e educador financeiro com mais de 300 horas em cursos, André decidiu escrever sobre as máquinas de cartão para ajudar seus leitores e os vendedores que querem entrar neste mundo dos cartões de crédito e débito.

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