Vender por PIX na maquininha: 10 coisas que você precisa saber

Em Problemas em máquinas de cartão por André M. Coelho

O PIX revolucionou o modo como transações financeiras são realizadas no Brasil, oferecendo uma alternativa rápida, segura e prática para o pagamento de serviços e produtos.

Desde seu lançamento, ele vem se tornando a cada dia mais o modo de pagamento preferido dos brasileiros.

É hora de conhecer mais sobre este meio de pagamento e claro, 10 coisas que você, vendedor, precisa entender sobre ele.

O que é o PIX?

O PIX é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, que permite a realização de transações financeiras em poucos segundos, a qualquer hora do dia ou da noite, incluindo finais de semana e feriados.

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Pix: como funciona?

Funciona através de chaves de identificação únicas para cada usuário ou empresa, que podem ser números de telefone, CPF/CNPJ, e-mail ou uma chave aleatória, facilitando o processo de transferência de valores sem a necessidade de informações bancárias detalhadas.

Vender por PIX na maquininha é bom?

As vantagens de utilizar o PIX como método de pagamento na maquininha são inúmeras e significativas para o dia a dia de comerciantes e consumidores.

Primeiramente, destaca-se a rapidez com que as transações são concluídas; em questão de segundos, o pagamento é processado, o que agiliza significativamente o fluxo de caixa e melhora a experiência de compra.

Há também a segurança, visto que a tecnologia empregada na proteção de dados e valores transferidos é de ponta, garantindo tranquilidade tanto para quem vende quanto para quem compra. Por fim, a praticidade oferecida pelo PIX não pode ser subestimada.

A facilidade de uso, eliminando a necessidade de manuseio de dinheiro em espécie ou a inserção de múltiplos dados para a realização de uma transação, torna o processo muito mais simples e conveniente para todas as partes envolvidas.

Vender por PIX na maquininha

O PIX pode ser o que seu negócio precisa para dar o salto ao próximo nível de faturamento. (Imagem: MA)

Como habilitar o PIX na máquina de cartão?

Introduzir o PIX como método de pagamento na sua operação comercial é um passo significativo para modernizar as transações e oferecer mais opções aos seus clientes. Seguir um processo claro e estruturado é crucial para garantir uma implementação bem-sucedida.

Abaixo, você encontrará um guia passo a passo que o ajudará a habilitar o PIX na sua maquininha de forma eficiente e segura.

Confirmar compatibilidade da maquininha

Para iniciar, é essencial confirmar se sua maquininha é compatível com o sistema PIX. Acesse o site ou o aplicativo da operadora da sua maquininha e procure por informações relacionadas ao PIX e à compatibilidade com o modelo que você possui.

Verifique também se existem atualizações de firmware necessárias para habilitar o PIX e consulte a lista de modelos compatíveis disponibilizada pela operadora.

Cadastrar chave Pix

O próximo passo é cadastrar uma chave PIX. Para isso, acesse o aplicativo do banco ou da instituição financeira onde sua conta é mantida.

Procure pela opção de cadastro de chave PIX e escolha o tipo de chave que deseja utilizar, seja CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória. Siga as instruções fornecidas pelo aplicativo para completar o cadastro de sua chave.

Habilitar o PIX na maquininha

App da maquininha

Abra o aplicativo da sua maquininha no celular e navegue até o menu de configurações ou gerenciamento de conta. Procure pela opção relacionada ao PIX e ative essa funcionalidade. É necessário vincular a chave PIX que você cadastrou anteriormente no seu banco. Finalize confirmando a ativação do PIX na sua maquininha.

Painel de controle online

Caso prefira, você também pode habilitar o PIX através do painel de controle online da sua operadora de maquininha. Acesse o site, faça login com seu usuário e senha, e busque pela opção PIX nas configurações da conta. Ative a funcionalidade, vincule a chave PIX desejada e confirme a ativação.

Venda com PIX

Na Maquininha

Para realizar uma venda, selecione PIX como forma de pagamento, digite o valor da venda, e a maquininha gerará um QR Code. O cliente então utiliza a câmera do celular para escanear o QR Code e autorizar o pagamento. A transação é finalizada instantaneamente, e o valor é creditado em sua conta.

Via Link

Uma alternativa é gerar um link de pagamento diretamente na tela de venda da maquininha. Após inserir o valor da venda e a descrição do produto ou serviço, a maquininha criará um link que pode ser enviado ao cliente por WhatsApp, e-mail ou outro aplicativo de mensagens. O cliente clica no link, autoriza o pagamento via Pix, e a venda é concluída com o valor sendo creditado em sua conta.

Dicas úteis

Para assegurar o sucesso do uso do PIX em suas vendas, mantenha o aplicativo da maquininha sempre atualizado. Treine seus colaboradores para que saibam como realizar vendas utilizando o PIX e informe aos seus clientes sobre essa nova opção de pagamento.

Para mais informações e suporte, consulte o site da operadora da sua maquininha.

Importante: Lembre-se de que o processo de ativação do PIX pode variar conforme a operadora da maquininha e certifique-se de que sua conta bancária é compatível com o PIX. Além disso, esteja atento às taxas cobradas por transações via PIX, pois podem variar.

10 coisas sobre vender por PIX na maquininha

Agora ao principal de nosso artigo de hoje, as 10 coisas que você precisa saber ao vender por PIX na sua maquininha:

1. Custo de Transação

Geralmente, os custos de transação são menores em comparação com outras formas de pagamento eletrônico. Isso torna o PIX uma opção econômica tanto para consumidores quanto para comerciantes, incentivando sua adoção em larga escala.

2. Limites de Transação

Existem limites estabelecidos para transações PIX, que podem variar conforme o banco ou a operadora da maquininha. É importante conhecer esses limites para planejar as vendas e transações de forma eficaz.

3. Procedimentos de Segurança

A importância de seguir as melhores práticas para garantir a segurança das transações é fundamental. Comerciantes e consumidores devem estar cientes das medidas de segurança recomendadas para proteger suas operações.

4. Integração com Sistemas de Gestão

O PIX pode ser facilmente integrado a sistemas existentes para uma melhor gestão financeira. Essa integração permite uma visão mais clara do fluxo de caixa e facilita o controle financeiro.

5. Disputas e Chargebacks

Entender como lidar com disputas e chargebacks em transações PIX é crucial. Ter procedimentos claros e eficientes pode ajudar a minimizar perdas e manter a confiança do cliente.

6. Implicações Fiscais

As obrigações fiscais relacionadas ao recebimento de pagamentos via PIX devem ser devidamente compreendidas e cumpridas. Isso inclui a emissão de notas fiscais e o pagamento de impostos apropriados.

7. Suporte ao Cliente

Oferecer um bom suporte ao cliente para dúvidas e problemas relacionados ao PIX é essencial. Um atendimento eficiente e esclarecedor pode aumentar a satisfação e fidelização dos clientes.

8. Treinamento para Equipes

Preparar sua equipe para lidar com transações PIX e atendimento ao cliente é um passo importante. Treinamentos regulares asseguram que todos estejam aptos a oferecer o melhor serviço possível.

9. Monitoramento e Relatórios

Utilizar ferramentas e práticas recomendadas para monitorar transações e gerar relatórios é vital para o gerenciamento eficaz. Isso ajuda a identificar tendências, prever fluxos de caixa e tomar decisões informadas.

10. Atualizações e Manutenção

Manter a maquininha e o sistema de PIX atualizados é fundamental para garantir segurança e eficiência. Atualizações regulares protegem contra vulnerabilidades de segurança e asseguram compatibilidade com novos recursos e regulamentações.

Adotar o PIX como método de pagamento na maquininha apresenta diversas vantagens, desde a redução de custos até a melhoria na experiência do cliente. Com a devida preparação e conhecimento, comerciantes podem maximizar os benefícios desta tecnologia inovadora.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Após ouvir relatos de seus clientes empresariais, André percebeu que existia o receio de aceitar cartões por motivos variados, desde custos até não saber como funcionava uma máquina de cartão. Sendo especialista em finanças e educador financeiro com mais de 300 horas em cursos, André decidiu escrever sobre as máquinas de cartão para ajudar seus leitores e os vendedores que querem entrar neste mundo dos cartões de crédito e débito.

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